sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Soneto


Não tive amores desses que começam cedo. Foram todos demorados e salgados vinhos. Não tive o gosto de mover moinhos. Meu vento fraco só empurrava medo. Galguei o espaço que o instante urge. Não fiz modinhas, já me sabia triste. Porque eu esperava o que não existe? Ou se não existe porque hoje surge? Mas vem Amor que agora acredito. Virei menino ou virei poeta? Em coração novo eu te deposito. Já de boca doce que tua boca aquieta. Das paixões sofridas eu me reabilito.
Hoje sigo leve o que tua luz projeta.

Leometáfora

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