O amor é como um ratinho branco escondido no telhado.
Bonitinho, inocente. Mas que vai lentamente fazendo buracos dentro da gente. Deixando espaços vazios.
Lembranças incompletas. Saudades indetermináveis.
Vai deixando uma sede medonha do desconhecido.
E aí. No dia fatídico de uma tempestade, porque as tempestades sempre vêm mais cedo ou mais tarde,
estamos sob a chuva. Mortos de frio e sem proteção.
E o ratinho esta ali sorridente, inocente, bonitinho. Pronto para o novo telhado que ousarmos construir.
Leometáfora
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