
Em partes iguais. Suavemente. Derretendo sem perder a forma a principio.
Como se fosse durar a eternidade. Vai meu coração se transformando.
Mas no que? Pergunto já descrente, convalescido pelos amores mal findados.
Talvez numa substância aquosa que assuma deliberadamente
o formato que a ela lhe seja concebida pelas efêmeras paixões.
Talvez, e certamente o mais provável, em nada.
Na liberdade do profundo vazio de não mais existir.
Leometáfora
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