
Então é essa a cor do abismo? Este tom enegrecido de bordas cinzentas? E esse deve ser o som. Esse silêncio roubado do cavalheiro obscuro da morte. De inúmeras maneiras o abismo me perseguiu. Estava lá quando minha esperança de amar se perdeu. Fora trazido com vento dessas palavras torpes que dizemos uns aos outros quando nos enchemos de orgulho. Depois veio com o fracasso de algum sonho. Contornei-o como pude. Sai-me bem então. Mas fora enganado por ele. Não era tão seguro andar a esmo ao seu redor. Hoje sei que não vou cair. E o preço de tudo isso foi a minha sequidão
e esse olhar embaçado e sem vida.
Leometáfora
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