terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Desculpa então!

Desculpa então. O sonho. A ilusão. Desculpa então. O desejo. O carinho excessivo. Os frases tão melosas. As ambigüidades. Os incompassos da vida. Desculpa então o meu recolhimento do mundo, só para te adorar. Os lugares que não irei, só pra ficar te esperando. Os livros que não lerei, pois estarei te escrevendo. Desculpa, eu ordeno ou imploro? Porque gostar de alguém que não gosta da gente tem que
ser tão estupidamente doentio?

Leometáfora

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