sexta-feira, 30 de abril de 2010

Caos















Implodindo é a palavra. O que ocorre aqui dentro. O visitante inesperado e incômodo é o caos. O sonho que se petrifica sempre num momento de perda. Uma boca insalubre de saudade. Os erros e seus tortos pedestais. Este sou eu, um pouco resumido ainda, num conjunto mal acabado. O vidro onde guardava minhas horas se partiu. Sabe-se lá por onde andam as horas! E no fim é sempre o beijo que não roubei que me corroi. É a falta mórbida de vida.
Porque é preciso amar para conhecer cores e sabores? Pra inalar algo além de vento e pó? Pra subsistir ao menos? E vem você e não acredita no amor. Então convence meu coração que bombear apenas sangue é suficiente para não deixar a alma morrer.

Leometáfora

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