sábado, 8 de maio de 2010

Sim, são versos de amor.


Sim, são versos de amor. Admito, não sem remorso. São versos de amor, de uma tolice corriqueira e repetitiva. Uma tolice culpada e tantas vezes feroz. São desejos inúteis de alimentar algo de meu em teu seio. Podes rir da minha completa incapacidade de não te esquecer. De trazer nos meus versos esse inquilino corrosivo e exigente que se tornou o amor. De quando sentir sede, lembrar dos teus beijos. De quando respirar, lembrar do teu cheiro. Não sei de outro modo.
É assim que eu me dispo.
Contradizendo a razão que me pede pra eu desistir de tudo.

Leometáfora

2 comentários:

Emilene Lopes disse...

Olá!
Esquecer um amor nunca ninguém vai conseguir, podemos usar apenas seu oposto a indiferença...
Bjs
Mila

Luciana Horta disse...

Eiii!

Conhecendo seu espaço agora. Nem sei bem como vim parar aqui. Mas, a sorte é que vim e parei!

"Românticos são poucos. Românticos são loucos. Desvairados
Que querem ser o outro. Que pensam que o outro. É o paraíso... Românticos são lindos"!

Adorei seu blog e voltarei!

Abração,

Luciana (Catadora de Palavras)