segunda-feira, 17 de novembro de 2008


Não quero mais brincar na aurora numa praça de sol.
Não quero o licor de teus lábios porque os meus saciados se tornarão incapazes de distinguir novos sabores.
Hoje sinto que estou morrendo sem data prevista. Mas me conforta mais o sono que o acordar. Ah me lembro do teu sorriso às vezes!
Eu quase posso sentir teu abraço quando me esforço um pouco mais. Eu queria que as palavras não me infligissem marcas tão profundas. Não queria ser escravo delas. Eu queria reaprender o sorriso. Anseio a dádiva de uma manhã tranqüila. Mas um dia serei livre. Estarei nos ventos flutuando entre os jardins. Serei gota misturada na fonte que te sacia.
Serei terra adubada que germina o amanhã por onde passas.

Leometáfora

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