domingo, 16 de novembro de 2008


Então é madrugada numa rua que não é a minha.
Eis as luzes nas janelas, para desjejuns daqueles de labuta matinal.
Estarei só outra vez. Ando a calçada de casas azuladas. De jardins de cuidados e esperas.
E no emaranhado multicor de suas flores, que acordo a lembrança. É uma caminhada de horas.
Em intervalos descompassados, cães me despem de algum torpor.
Na escolha desta ou daquela rua a história se reescreveu.
Hoje meus amigos bebem alegrias e licores. Eu absorvo a saudade de minha juventude.
E sou todo o resumo das portas que usei. Leometáfora

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