domingo, 16 de novembro de 2008


Na dança que dançamos deslizas para longe. Múltiplas vezes largas a mão que te guiaria. Danças teu tango monossílabo de ventos que faz rodopios em teus cabelos. E eu que ensaiei por toda uma vida única valsa, te admiro. O par que te assenta melhor é a luz. Eu escuro escolho tocar um tambor. Que dances mesmo sem vontade! Que cantes a saudade que não me conhece! Não importa. Hoje o ritmo que acompanho, eu sinto em teus pulsos. É a única dança que me farta em alegria. Então, que meus dedos tortos fujam em desaperto dos calçados.
É liberdade o que procuro, imitando toscamente os teus passos bailantes.
Leometáfora

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